quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Chuva...




As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir.


Há gente que fica na história
na história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir.

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer


A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade...

2 comentários:

Pedro Monserrate disse...

Dos fados mais bonitos que conheço e que não me farto de ouvir

SDR disse...

Nisca nisca, um blog tão rosa precisa de uma letra mais feliz! Tenho a certeza que a encontrarás:)
beijinhos da Madrinha